A Paróquia Imaculada Conceição foi criada no ano de 1836, e somente muitos anos depois, Pe. Tiago e os padres dos Sagrados Corações conseguiram construir a atual igreja.
A Catedral Diocesana Imaculada Conceição é a Igreja Mãe da Diocese de Formosa, ou seja, é a Igreja principal, onde está a cátedra, a cadeira do bispo, que é sempre o primeiro responsável pela Catedral.
Um dos grandes protagonistas no início da nossa Catedral atual foi Dom Victor Tielbeck, primeiro bispo da Diocese de Formosa.
Em 1767 foi celebrada a 1º missa na casa de oração em Couros. A Catedral, que ainda não era Catedral, se chamava Nossa Senhora do Rosário, celebrada pelo Pe. Antônio Francisco de Melo, em 04 de outubro.
No dia 13 de janeiro de 1876 a câmara pede ao Bispo a licença para construir uma nova Matriz, ficando a antiga como capela de Nossa Senhora do Rosário.
Em 1879 iniciam as obras da nova matriz. O Pe. Tiago chega em Formosa no dia 19 de fevereiro de 1957. No dia 26 de dezembro de 1960 foram colocados os bancos na Catedral e agora a Catedral funciona normalmente para o povo.
Mons. Victor Tielbeek é elevado a Bispo Titular de Tipasa de Numídia e Prelado de Formosa no dia 11 de Fevereiro de 1961, e tomou posse em 15 de abril.
Foi doado pela família de Augusto Alvarenga de Oliveira, em de 1874. Na placa da que se encontra na Catedral está escrito: “Para que cada hora que passa celebre as esperanças de um povo que desperta”.
Em 1994, Dom Geraldo do Espírito Santo Ávila, arcebispo ordinário militar do Brasil, dedicou a Catedral à Imaculada Conceição de Maria, na presença do então pároco Pe. Epitácio Cardozo. Na cerimônia estavam presentes representantes de todas as paróquias da Diocese, Prefeitos Municipais, Clero diocesano e religioso, religiosas e um grande número de fiéis.
Naquela data Dom Victor Tielbeek, completava 75 anos de vida e estava no seu 33ª ano de Bispo da Diocese.
Reforma da Catedral
A reforma começou em agosto de 2001 com a previsão de término para o mês de dezembro antes do Natal.
Com a retirada do piso descobriu-se que a igreja precisa de uma reforma mais profunda e com isso foi-se descobrindo que a boa parte da estrutura estava comprometida em breve.
Uma das principais causas desses problemas são as trepidações causadas pelo trânsito intenso nas ruas que circundam a igreja catedral, fazendo tremer as estruturas, ocasionados muitos rompimentos nas bases e aparecendo as rachaduras.
É bom salientar que as normas técnicas na época da construção da igreja não eram tão exigentes como são hoje. As normas técnicas de engenharia, hoje, exigiram que se fizesses uma total reestruturação em toda a base de sustentação da igreja.
Com isso tudo, todas as previsões que se tinham feito, tanto a respeito do tempo de duração da reforma quanto do orçamento financeiros foram desfeitas. A simples troca do piso reverteu-se em uma grande reforma do templo. Com o decorrer dos trabalhos foram descobertos e constatados sérios problemas na estrutura de concreto armado da Catedral.
Alguns dos fatores que comprometeram e que levaram a um reforço urgente:
1 – “Fadiga do concreto” Fenômeno constatado em prédios com mais de quarenta anos de construção.
2 – As colunas de sustentação da nave central eram demasiadamente finas, correndo o risco de flambagem.
3 – As vigas de sustentação sob o peso da lage, os arcos começaram a abrir forçando as paredes laterais.
A intervenção para o reforço da estrutura foi realizada da seguinte forma:
1 – Criação de sustentação por baixo dos pilares. De dois lados de cada pilar estão sendo feitos tubulões de concreto.
2 – Encamisamento dos pilares. Os atuais pilares da nave central, com 6 m de altura e 35 cm de diâmetro, receberão uma malha de ferro grosso e o diâmetro de concreto de 60 cm.
3 – Criação de vigas superiores, de 11 m de comprimento e 80 cm de altura.
Texto: Adaptação do Site da Diocese de Formosa
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